domingo, 26 de dezembro de 2010

Azul-Amarelo.

A tarde caiu e a hora ficou nua, o Sol obedece seu ritmo meu bem, ele disse porque ela baixara os olhos de uma maneira tão triste, parecia um pássaro ferido... e foi assim: o azul pingou no mais branco pálido do céu até que se esparramou entre as veredas do silêncio; apareceram os primeiros vaga-lumes, é a vida meu bem, ele repetia porque os cachos do cabelo dela ondularam, estou mais é cansada, disse ela finalmente porque ele exigia uma resposta,
ela olhou para o céu; rósea-vítreo no côncavo de seu corpo - tudo pareceu desabar no azul-amarelo o crepúsculo... até que ela adormeceu...

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