domingo, 26 de dezembro de 2010

Azul-Amarelo.

A tarde caiu e a hora ficou nua, o Sol obedece seu ritmo meu bem, ele disse porque ela baixara os olhos de uma maneira tão triste, parecia um pássaro ferido... e foi assim: o azul pingou no mais branco pálido do céu até que se esparramou entre as veredas do silêncio; apareceram os primeiros vaga-lumes, é a vida meu bem, ele repetia porque os cachos do cabelo dela ondularam, estou mais é cansada, disse ela finalmente porque ele exigia uma resposta,
ela olhou para o céu; rósea-vítreo no côncavo de seu corpo - tudo pareceu desabar no azul-amarelo o crepúsculo... até que ela adormeceu...

Sim.

Para Jéssica L.A.

A água é fria, apago a luz, abro a cortina e a lua sorri – Vem, diz uma voz... não sei, sinto um frio e um calor - o coração célere e selvagem; um urro, uma chama apenas restando no final da canção – a palavra solta na língua e de repente um céu de borboletas brancas e macias se espargem na calidez do silêncio – as estrelas são de cristal, um grito ecoa por toda a parte, Ah!, grita um pássaro, eu abro meu corpo e me renasço inteiriço e te digo

- É NATAL.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal.

Ontem me faltava a voz.
Hoje me falta a poesia.
Amanhã me faltará a vida.

Seguidores