Vai pingando no silêncio das minhas palavras as notas soltas do meu grito. Porque eu escrevo gotas de silêncio que pinga pinga pinga pinga...
O que eu Te escrevo neste instante é apenas um gesto despercebido. Um adeus. O trem mergulhando na madrugada de orvalho. É Bach em si menor. Paixão Segundo São Mateus.
O sofrimento não é carne, é o ser. Eu que não sei me ser. Crucifixus.
Os pombos estão morrendo de fome, Irmão, dai comida aos pombos!
Esmigalhei com a minha mão uma rosa e suas pétalas maceradas eu as guardei em meu peito. E no momento em que não vi - elas se foram. Fechem as portas e as janelas! Badalem os sinos da igreja, decretem luto nacional: A Rosa morreu!
... os pombos morrem de fome...
É isto o que Te escrevo: o badalar dos sinos.
Pausa.
O que Te escrevo, neste momento em que Me lês, dissolve-se na solidão.
Dá um lamento hipnotizante ler este texto. hipnotizante!...vc escreve mto! mto! auhsuahs
ResponderExcluirgostei do latin titular
ResponderExcluirpra um canceriano ouvindo damien rice após ter lido nietzsche acho q esse texto vai estampar bem as paredes do meu quarto escuro plenamente as 15 36! [roubei e postei no vita habeant] abrçs!