É assim que aos poucos vou enrodilhando nas profundezas de minha solidão.
Nem todo o final é feliz. Mas também não é trágico: a verdade em si é dolorida e pode vir carregada por um grande silêncio de uma noite profunda. Sem estrelas. Eu não me habituei a esse casulo vazio que é a vida. Eu preciso ainda encontrar o que dentro dela se esconde e que dá seu sentido. A sua cor. Pois eu sei que há coisas vivas e resplandecentes ocultos em sua escuridão.
Eu estou procurando Deus e sei que minha busca não é em vão. Um dia Ele virá, eu sei.
Assim como não terminar o que te escrevo. Por saber, talvez, que o final será mais impreciso que o começo e o seu meio. Como as espumas do mar que morrem na praia.
Está na hora de apagar a lamparina do passado. E procurar o futuro.
Que solidão poética!!!
ResponderExcluirEssa crônica sou eu!
ResponderExcluir(Beijos, Keka)