Assim como as Mercurianas, por que não?
As mais velhas, tão experientes de vida, essas choram silenciosamente, recolhidas em suas próprias sombras. A morte de alguma forma vem. Estão habituadas. Assim como esperam a própria morte. A morte que se dá no sangue. Rezam um pouco, rezam por rezar; rezam por terem fé.
Os homens também choram. Esses que empunham suas armas e derramam sangue na busca de uma vitória que desconhecem. Esses também choram. Os homens. Choram baixo, entre os destroços de lembranças felizes. O passado. É assim. Choram manso.
É por isso que chove, meu Deus. É por isso que cai essa chuva fininha, fria, que bate na veneziana da minha janela insistentemente numa melancolia que eu pressinto num arrepio.
Há luta demais, estamos cansados da luta. Eles também cansam.
E suas lágrimas tentam lavar o sangue sujo de chão que só o tempo pode apagar.
LEh vc é mto talentoso...
ResponderExcluirescreve mto bem
um dia ainda vamos ouvir mto falar de vc...
e eu naum canso de dizer isso...
Boa sorte com o blog...
Vida longa p ele...
bjosssss